Quando éramos jovens, eu meu irmão “Toinho” subíamos muitas vezes a Ladeira da Fonte Nova de “cabeça inchada”. Morávamos ali perto e economizávamos o dinheiro do transporte. Ao chegar a casa dizíamos de má vontade o resultado a nosso pai. Sempre tivemos vontade de lhe perguntar por que tinha nos feito torcer pro EC Vitória. Mas nunca tivemos coragem!
Hoje dá gosto ver o nosso estádio, o Barradão, os dezenas de campeonatos baianos e do Nordeste que o rubro negro conquistou, as participações gloriosas em certames nacionais, e a sua grande e exigente torcida que cresce a cada dia. Naquele tempo, porém, era dose! Quando me entendi como gente o Vitória era o “leão da Barra”, mas não tinha este nome porque “papava” títulos. E sim por motivo de um barco do clube ido do Porto da Barra aos Tainheiros no início do século passado, e depois fazer de sua sede o histórico bairro aonde chegaram e saíram os portugueses, em 1549 pra fundar a cidade, e em 1823 no nosso Dois de julho.
Durante 80 anos, o meu rubro negro não era mais que um clube que só ganhava no bairro de Nazaré, em torno do qual se localizaram o antigo campo da Pólvora e a Fonte Nova. No primeiro ganhou um bicampeonato, em 1908/1909. Quando o certame passou a ser disputado no Rio Vermelho e, mais tarde, na Graça, o Vitória sumiu. Detém o Record negativo de passar 44 anos sem ser campeão. Nem o Corinthians conseguiu isto! È claro que estou falando aqui da raiva que sentia naquelas ocasiões. Só muito depois é que fui saber que o clube saiu por duas vezes do campeonato e que durante muito tempo não aceitou de verdade o profissionalismo.
Mas voltando as minhas decepções. Meu pai casou com minha mãe e essa me teve sem que ele visse seu clube do coração ser campeão. Só os espíritos explicam como ele foi parar no Vitória, onde praticou remo, basquete e jogou futebol! Tem muito rubro negro que diz que a Fonte Nova é “a casa do Bahia”, mas não sabe que foi quando esta surgiu que o clube acabou seu jejum de títulos. Na era de Martins Catharino organizaria um “timaço”, onde pontificavam Quarentinha, Tombinho, Teotônio, Pinguela, Nadinho e outros, que nos daria o título por três vezes alternadas, em 1953, 1955 e 1957. Mas isso não me consolava na época, pois tinha ocorrido quando eu era criança, mesmo que meu pai me levasse pra entrar com o time em campo!
Embora eu e meu irmão fôssemos ao estádio desde 1961 só íamos acompanhados do “velho”. Só três anos depois é que iriamos sós, naturalmente com o patrocínio de “painho”. Quando este estava viajando minha saudosa mãe Helena tirava dinheiro da despesa pra gente poder ir aos jogos. E não é que o Vitória escolheu exatamente o ano do golpe pra ser campeão repetindo o feito no ano seguinte!
Naquele tempo éramos como “seu sete”, passando pelo menos sete anos para colocar a mão na taça. Depois de 1957, e do “bi” em 1964/1965, a próxima só ocorreria em 1972 e, daí, esperamos 1980. As coisas só mudariam na nova década. Pra quem entrou na ditadura militar ganhando, foi exatamente o fim desta que permitiu o alavancamento do Vitória. Voltamos a ganhar o título no mesmo ano em que os generais se despediram. Chegamos então a nossa história de hoje, o nosso título de 1989. Até aquela época só tínhamos dez títulos de campeão baiano estando empatados com o Ypiranga em segundo lugar.
Naquele tempo eu era militante político “de carteirinha” e levava uma vida muito atribulada. Além disto, a esquerda da época tinha muitos preconceitos contra o futebol, reputando-lhe como o “ópio do povo”. Assim, eu tinha muitas brigas para evitar certas reuniões e ir aos jogos. 1989 foi um dos anos mais importantes para o Brasil. Eu o considero o nosso "68”. Ali aconteceu de tudo. Entre outras coisas, os brasileiros iriam votar pra presidente após 29 anos, o muro de Berlim cairia, e Waldir Pires renunciaria ao governo da Bahia.
O ano começou com os jogos finais da Copa União do ano anterior. O EC Bahia tinha chegado ás finais para a histórica decisão onde ganhou aqui (2 X 1) e empatou em Porto Alegre a zero com o Internacional. Após o certame, porém, o tricolor foi perdendo peças importantes atraídos pela dinheirama do Sul. Bobô, por exemplo, iria para o São Paulo, vendido pela bagatela de cerca de um milhão de dólares.
No carnaval já pudemos sentir o interesse pelas eleições, e eu já me engajava na campanha de Luís Inácio da Silva, o “Lula”. Neste ano foi organizado o bloco carnavalesco do Partido dos Trabalhadores - PT, iniciativa que, mesmo que tenha perdurado apenas por alguns anos, permitiu estender a ação do partido a nossa maior festa, ao tempo em que promovia a divulgação dos nossos signos e do agora candidato a presidente.
Depois da festa começou o campeonato onde, apesar dos compromissos políticos, eu acompanhava com atenção os jogos, seja pelos jornais, seja pela rádio. O certame tinha nesta época um regulamento complicadíssimo. Era pra ninguém entender mesmo! Além disto, se arrastaria por quase todo o ano em função do novo calendário, onde havia agora dois torneios nacionais, a Copa Brasil (iniciada este ano) e Campeonato Brasileiro. Além disto, o EC Bahia iria disputar a Taça Libertadores. Os clubes tiveram de participar de quatro turnos e ainda houve “jogos finais”, onde participaram os campeões dos turnos que ficavam com apenas um ponto. Inventaram que os dois clubes melhores colocados no computo geral deveriam ir para estas finais, mesmo sem pontos! Cada time jogava dois turnos dentro de seus grupos e dois em outros grupos. O Vitória caiu inicialmente no grupo “B”.
Nesse ano estávamos muito preocupados com o EC Bahia. Se havia sido campeão nacional imagine o que faria no campeonato baiano! De qualquer forma o tricolor começou o campeonato baiano perdendo logo “de cara” pro Galícia por uma zero. O resultado nos animaria se não houvéssemos também perdido em Feira de Santana para o Fluminense (0 X 2).
Depois, porém, o rubro negro engrenou. Ganhamos do Botafogo (3 X 0), do Serrano fora de casa (1 X 0), e do próprio Bahia (2 X 1). O Fluminense ganhou o outro grupo. Mas também se classificaram os clubes que ficaram em segundo lugar. O quadrangular final foi muito difícil. O Vitória só ganhou da Catuense (1 X 0), empatando com o Bahia (1 X 1) e o Fluminense (0 X 0). Teve, assim, que decidir o turno numa disputa extra com este último onde ganhou pelo escore mínimo. Nesse turno eu assisti no máximo uns dois jogos, e me lembro de ter ido á decisão, embora só tenha lembranças políticas na ocasião. Lembro-me que nosso rival ficou em último no quadrangular.
O ex-governador Waldir Pires
O segundo turno começou em maio. Eu apresentei o tradicional ato do Dia dos Trabalhadores, que foi realizado no Campo Grande promovido pela CUT e CSC e que reuniu umas mil pessoas. O PT comemorou dez anos na ocasião. Dois dias depois, quando começava o novo turno, repete-se o ocorrido do ano anterior. Nilo Coelho, substituindo o governador Waldir Pires, assinaria o decreto 2392, verdadeiro “presente de grego” para os servidores estaduais, rescindindo todos os contratos assinados após cinco de outubro de 1983. Duas semanas depois meu primo Waldir renunciaria ao governo da Bahia decepcionando milhões de eleitores. Na mesma época eu perderia meu colega de orquestra, o compositor, regente e instrumentista Lindemberg Cardoso.
Mas voltemos pra confusão do nosso futebol. No segundo turno o Vitória passou pro grupo “A”. Durma-se com um barulho destes! Mas seria de novo o primeiro no grupo. Para isto ganharia do Galícia (2 X 1) e do Itabuna (2 X 0), não dando sorte apenas com os times de Alagoinhas, empatando com o Atlético (2 X 2) e perdendo pra Catuense (0 X 2). O outro grupo quem ganharia seria o Bahia. Serrano e Galícia vieram, na condição de vices, disputar o quadrangular final.
Em maio estava no maior sufoco da militância, não havendo desculpa que “colasse” para ir ao estádio. Mas, pra escândalo dos meus companheiros, eu levava pas reuniões um “radinho”, e o pior é que não era pequeno. É claro que não ficava ligado, mas toda hora eu “ia ao sanitário” pra ver como estava o jogo. Eu esperava o mesmo comportamento do Vitória no primeiro turno, mas fomos um desastre! Ficamos em último lugar, perdendo pra Serrano (0 X 1) e Bahia (0 x 2), só conseguindo um empate, a duras penas, com o Galícia (3 X 3). Pra piorar a situação nosso arquirrival ficaria com o turno.
O jeito era esperar o terceiro turno. Estávamos em época de São João. As demissões de servidores estaduais continuavam, e milhares de colegas eram incluídos nas listas. Ao mesmo tempo Luiz Arthur de Carvalho era convidado para voltar a Secretaria de Segurança na cota do grupo robertista. Ele trazia tristes lembranças pra mim, que fui preso duas vezes quando ele ocupou este cargo. Nilo Coelho havia se reaproximado de ACM e do governo Sarney, quando este último aproveitou pra alterar a sua posição de má vontade para com a Bahia. Salvador batia o Record de carestia no Brasil. Eu ficaria muito sentido com a morte de três grandes músicos, Luiz Gonzaga, Herbert Von Karajan e Raul Seixas, grandiosos interpretes dos universos sertanejos e bethoveniano e da rebeldia da minha juventude.
Enquanto isto acontecia o Vitória voltava pro grupo “A” e continuava dando vexame! Começou ganhando do Galícia (2 X 1), mas depois teve duas incríveis derrotas, caindo de 3 X 1 para o Bahia e de 5 X 3(!) para a Catuense. Quando ouvi esta última pelo rádio mal acreditei no que acontecia. Até o pessoal da militância fez gozações com a minha cara! Parecia que estávamos nos despedindo do campeonato, onde mais uma vez o Vitória começava bem e acabava mal. O time depois reagiu, surpreendentemente, ganhando fora de casa do Itabuna (4 X 0) e do Atlético (1 X 0), mas não se classificou para o quadrangular decisivo. E, neste, houve mais uma vitória do Bahia. Agora o tricolor levava dois pontos, e nós, apenas um para as finais.
Mas havia turnos á vontade num campeonato que se arrastou durante sete meses. No quarto turno (vão contando) o Vitória ficaria só em segundo na sua chave, sendo superado por um Leônico que subia de produção. O rubro negro ganhou três, Serrano (2 X 0), Fluminense (3 X 1) e Botafogo (1 X 0), mas sentimos um suor frio lembrando-se da perda do “tri” em 1966 quando perdemos para o time grená por um a zero. O Bahia, em boa fase, ganhava o seu grupo.
Brizola e Lula em campanha em 1989
Neste período tive que viajar ao 6º Encontro Nacional do PT, ocorrido num colégio de São Paulo, de maneira que não assisti nenhum jogo da fase classificatória. Mas a reunião era importante. Nela a campanha da Frente Brasil Popular dava a arrancada final, e aprovaria as diretrizes para o programa e o plano de ação do nosso “futuro governo”. No entanto, havia verificado que tínhamos formulações ambíguas. Eu mesmo fiz críticas a certas teses dos economistas do partido. A reunião acabou convocando um Encontro Nacional Extraordinário para discutir a tática do partido para o 2º turno, onde poucos esperavam estarmos presentes.
Bem, mas vamos voltar para o decisivo quarto turno. O Bahia não podia ganhar de forma nenhuma senão levaria três pontos para as finais! O quadrangular ocorreu em agosto, quando esquentava a campanha presidencial. Fernando Collor estava disparado e Brizola e Lula disputavam palmo a palmo quem iria pro segundo turno. Quem saiu na frente foi o Galícia, ao vencer o Leônico por um a zero, enquanto Bahia e Vitória empatavam (1 X 1) com a minha presença no estádio.
Depois desta partida o rubro negro ignoraria os demais adversários, vencendo bem o Leônico (3 X 1) e o Galícia (2 X 0). Acompanhei as duas partidas pelo rádio e vibrei com o resultado. Agora estava tudo empatado! Mas, para quem se preparava pra decidir com o Bahia, o regulamento era uma bruta tapeação. Lembro-me que tive de explicar para várias pessoas como funcionava. Imagine que depois de darem duro pra ganhar dois turnos cada um o Bahia e o Vitória disputariam as finais com apenas dois pontos, enquanto a Catuense e o Leônico entravam “de mão beijada” por terem ficado “no computo geral” em terceiro e quarto lugares!
Esta incoerência logo seria cobrada, pois a Catuense se agigantou nas finais enquanto o Leônico não deu nem “pra melar”. Na primeira rodada o Bahia passou fácil pelo “moleque travesso” (3 X 0) enquanto o Vitória sofreria para enfiar um a zero na “laranja mecânica”. Esta, entretanto, só perderia este jogo. Logo arrancaria um empate a zero com o tricolor enquanto penávamos de novo, agora pra ganhar do Leônico, novamente pelo escore mínimo. O primeiro turno da fase final (conseguiram entender?) se completaria com um empate a zero no BA-VI, ao qual eu compareci a muque, enquanto a Catuense ganhava do Leônico com folga por 3 X 1. O Vitória dobrava a fase na liderança, com 5 pontos, enquanto o Bahia tinha quatro e a Catuense três. Já o Leônico havia perdido todas.
Enquanto ocorriam as finais a política estava muito agitada. Havia mais uma tentativa de Sarney de promover um pacto social ao tempo em que anuncia o enxugamento da máquina administrativa. Chega-se a falar-se em antecipação da posse do novo presidente para frear a inflação. O movimento da Praça da Paz Celestial na China é pesadamente reprimido e se aprofunda o debacle dos regimes burocráticos do Leste Europeu em meio a grande alarde da mídia.
O presidente José Sarney
Desde o primeiro turno todo tipo de boato era divulgado para buscar aumentar a rejeição de Lula e Brizola junto á população. Era evidente a atuação das elites do país para domesticar um provável segundo turno. De última hora ainda surgiu à candidatura do animador Silvio Santos que acabou cassada porque iria desmoralizar inteiramente o processo político. Às vésperas da eleição a mídia deu grande destaque a atos de saque e depredação.
Em Salvador, os estudantes secundaristas realizam enorme protesto de dois dias. Vinha de taxi neste dia e quando o carro entrou na Avenida Joana Angélica fiquei emocionado! Milhares de jovens das escolas dos bairros de Nazaré e Barbalho vinham em direção á Praça da Piedade. Não dava pra passar, e nem eu queria! Saltei então e segui, inebriado, a passeata que lotou a praça e seus arredores, e, após certo tempo, se dirigiu para a Praça Municipal. Mas só quando cheguei em casa é que soube da pesada repressão da polícia. A repercussão negativa deu lugar um novo ato no dia posterior com os estudantes desta vez tomando contra da praça.
Bem, mas voltemos a “fase final das finais”, que começou apertando tudo! O Bahia ganhou novamente do Leônico (1 X 0) enquanto Vitória e Catuense empatavam (1 X 1). Agora a dupla BA-VI tinha 6 pontos e o time de Alagoinhas apertava os seus calcanhares. Mas de grão em grão o Vitória “encheria o papo”. Seis dias após a data comemorativa da independência do país o rubro negro ganharia de novo do Leônico por um a zero enquanto o Bahia caía de quatro a dois para a Catuense! Nesse dia fui umas vinte vezes no sanitário pra ouvir o andamento do jogo! Agora só bastava um empate, e o próximo jogo era contra o Bahia. Não havia motivo que pudesse me tirar desse jogo, mesmo o fato de ocorrer a apenas duas semanas do primeiro turno das eleições.
Lembro que levei uns panfletos e fiquei sozinho divulgando a campanha na Ladeira da Fonte Nova. Mas, como o estádio estava enchendo rapidamente, não fiquei muito tempo nesta tarefa, indo logo pro meu lugar no lado esquerdo das cabines de rádio. Arranjei lugar com dificuldade, pois estava cheio. Tive que sentar nos degraus. Lembro-me que foi um jogo muito preso. O Bahia não se arriscou muito no primeiro tempo. Parecia que ambos os times estavam com medo do outro. Mas o Vitória “administrava”. Promoveu alguns ataques pelas pontas. Bigu estava explêndido, marcando o bom meio de campo do tricolor. Sofremos com os ataques tricolores. Mas, ao final, foi só chutar bolas pra todos os lados pra garantir o resultado. Nesse dia demorei pra sair da Fonte Nova em meio á comemoração.
Uma semana depois Collor e Lula realizam comícios em Salvador, o primeiro no Farol da Barra e o segundo na Praça Castro Alves. Eu ainda estava comemorando o título e queria comemorar também a eleição de Lula. O ato reuniu, como o de Collor, em torno de 50.000 pessoas, e contou com a presença do vice José Bisol (senador do PSB), assim como os presidentes nacionais dos partidos da Frente Brasil Popular, diversos parlamentares, e artistas como Sivuca, Roberto Mendes, Bereba e Jorge Portugal.
Três dias depois foi à vez de Ulysses Guimarães fazer comício no Largo do Tanque. Estiveram presentes Waldir, Roberto Santos, a chapa majoritária, Nilo Coelho, prefeitos e secretários. No mesmo dia Roberto Freire, candidato do PCB, faz comício no Largo da Mariquita. No outro dia o Instituto Data Folha apresenta a última pesquisa eleitoral, que dá 27% de intenções de voto para Collor, 15% pra Lula, 14% pra Brizola, 11% para Covas, 9% pra Maluf, 5,5% pra Afif, 4% pra Ulysses e 2% para Roberto Freire.
Pronto! Eu tinha tido duas alegrias este ano, ver o Vitória voltar a ser campeão e ir ao segundo turno pra disputar a presidência da república! Mas depois foi só decepção. Perdemos a eleição pra Collor e o Vitória (mas também o Bahia) me enganaria. Ficaria em 17º lugar no Campeonato Brasileiro tendo que participar do Torneio “da morte” para ver quem desceria para a segunda divisão, só conseguindo escapar graças aos gols salvadores de Hugo. Mas aí é outra história.
* Agradeço pelas imagens aos blogs sisalnotícias.com, tudook.com, marioflaviolima.blogspot.com, cameraviajante.com e joaodacaixa.blogspot.com.
caro Franklin, li a "vol d'oiseau" o post, seus posts são longuíssimos, não dá pra "mastigar", mas deu pra fazer uma pequena observaçâo, para repor a verdade dos fatos: Osni, o pequenino grande Osni, foi jogador do Vitória, os "Leões da Barra", muito antes de ir depois parar no Bahia. a rigor, nem sabia que havia jogado pelo tricolor, o "Esquadrão de Aço", o Baêa de hoje, porque naquela época já não mais acompanhava o futebol baiano, e nem o brasileiro. futebol só quando havia jogo da seleção canarinha. o post trouxe muitas outras lembranças que não dá pra listar.
ResponderExcluir