domingo, 22 de abril de 2012

De provas e desastres



Esses dias só tenho corrigido trabalhos. É que, depois de quase três anos aposentado voltei a ensinar e estou me vendo doido. Há mais de uma semana a faculdade Jorge Amado realiza provas para os seus ciclos dos cursos superiores tecnológicos onde eu ennio três turmas, num total de duzentos alunos. Mas eu tinha de piorar a situação.

É que, inconformado com o rendimento dos alunos na escrita e preparação de trabalhos acadêmicos dei pra corrigir cada trabalho mais de uma vez. Eles me entregam, eu faço as correções dando uma nota provisória, e lhes devolvo para que eles consertem dando outra nota. Xomo isso não tem limites tem aluno que já me entregou umas cinco vezes o trabalho.

Agora, imaginem isso multiplicado por duzentos alunos, e durmam com um barulho desses. Depois de duas semanas neste lufa lufa cheguei a passar mal na quarta feira ficando tonto na sala de tanto corrigir trabalhos.

                                     Ah como faz falta um joguinho!


Mas hoje jurei que ia tirar uma folga. Coincidiu com o início das finais do glorioso campeonato baiano. O Vitória ia pegar o Feirense, em partida transmitida pela TV, e o Bahia jogaria contra o Vitória da Conquista, ambos no interior do estado.

Acordei tarde,queria ficar "de bobeira" a manhã toda. Só não consegui porque Cybele me arranjou um supermercado pra fazer. Mas bastou pisar em casa de noite pra vir pro computador botar meu blog e meus programas de WEB TV em dia. Passei o almoço na festa de aniversário do nosso sobrinho Tiago de onde voltei correndo pra casa em cima da hora do jogo.

                                  Foi porrada nos dois!


O Vitória tinha no domingo passado dado de seis a um no Feirense no Barradão, mas eu estava desconfiado do resultado. Será que o Feirense enganou a todos nós? Afinal, não tinha tomado goleada de ninguém e acabou a primeira fase em terceiro lugar, somente quatro pontos atrás do Vitória.Imaginei, portanto, que a partida seria bem diusputada.

O jogo,no entanto, foi uma verdadeira droga. Os times passaram todo o primeiro tempo "se estudando". Acho que se estudaram mais do que meus alunos. Enquanto isso nosso arquirrival passava pela mesmoa situação em Conquista.

Foi no segundo tempo que vieram as emoções. Lande a gol praticamente nenhum. O nosso técnico Ricardo Silva, que há três semanas é provisório, dormia a sonmo solto no banco sem ver que Rildo e Lúcio Flávio não produziam nada e nossos alas eram de brincadeira. Aí saiu o gol do Conquista pra satisfação de qualquer bom rubro negro.

    Mas não tem nada não, no domingo que vem nos vingamos!


Para a nossa satisfação, o Bahia começava as finais com um desastre, embora houvesse ainda a partida de volta em Pituaçu. Foi aí, então, que o Feirense começou a ter mais volume de jogo consegindo acordar até o nosso treinador. As mudanças feitas por este, porém, levaram o time para a defesa.

O Feirense, então, veio para cima, colocando três atacantes, e o Vitória passou por verdadeiro sufoco, a bola nem conseguia chegar no nosso ataque. Ricardo botou até o meia Tartá pra marcar o pessoal do Feirense. Quando o Vitória não mais ultrapassava o meio de campo ele decidiu colocar um atacante, o Dinei, que só veio passear na Bahia.

                      Nem Woody Allen seguraria tanta fossa!


Mas aí já era tarde, pois o time já não conseguia mais segyurar o Feirense. E foi aos 43 miunutos, que um atacante recebeu livre um passe dentro da área e chutou pra fazer o gol sem sequer ser incomodado pelos nossos zagueiros". Uma desagraceira no caminho da feira.

Nunca se viu desastre maior nas finais de um campeonato baiano. Quem pensava que ia dar, tranquilamente, a dupla BA-VI mais um,a vez nas finais, colocou as barbas de molho. Será que vai dar Feirense X Conquista?

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